quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Este Natal a ti me declaro, meu amor

Querido Luis,
nada te poderei dar senão esta paixão imensa, esta chama que trago comigo sempre sempre.
Este natal, apesar do polo as riscas pretas e cinzentas tenho algo de maior valor para ti, algo que nunca poderás ver com os olhos, só com os olhos do coração. Este natal, aquilo que me traz aqui tu saber bem o que é, porque já me conheces, e sabes que morro, morro, morro, morro de amores por ti. E quem diria, não é, que a brisa me ia levar até ti, desta maneira tão saborosa, suculenta, tão amarga e tão fria ao mesmo tempo.
Este natal, odeio-te. Odeio-te porque não consigo deixar de gostar de ti, desta maneira piegas e estupida. És um estupido, e eu amo-te tanto que.. Que. É isso, Luis, eu amo-te tanto que nada chega para o dizer. Aliás, nem sei se te amo, se te odeio, se simplesmente me habituei a ti ou se me fazes falta... Não, tu sabes o que és, meu amor. Deste-me vida outra vez, deste-me uma luzinha ao fundo do tunel, e eu quero-te tão bem que por ti deixo de existir, de pensar em mim ou de fazer as coisas mais incriveis para mim, que sou uma pessoa cheia de complexos sobre tudo e nada.
Mas quem és tu? Quem és tu afinal, e porque me apaixonei assim por ti? Corro, penso, penso e corro e não percebo porque gosto tanto de ti.
E és tão cabrão, és tão porco e tão burro, e também és tão doce, tão carinhoso e tão bom para mim.
Mas quem és tu afinal, Luis? Como entraste assim na minha vida, na merda da minha vida? Como foi possivel trazeres contigo estas cores que a vida tem, este gosto de viver? à quanto tempo estavas ai sem eu te ver? Ó meu deus, se tu soubesses o quanto te quero para mim. Se tu soubesses! Eu sei que fugias de mim, eu sei que terias medo que te prendesse e te esmaga-se com este estupido afecto que guardei durante toda a minha vida.
Porque estás comigo? És um pateta. Como aguentas tanto, tanto, tanto de mim, da minha estupidez aguda, este ser estranho. Porque o fazes? Não podes gostar de alguém assim. Mereces alguém melhor.
Amo-te tanto, e sabes que mais?
Tenho estado sempre a tua espera.

Adriana Matos

terça-feira, 15 de junho de 2010

O sonho acaba hoje, o sonho que me trazia tanto tanto.
Mas que sonhei eu hoje?
Morde-me a vontade de te ver, hoje, agora.
Suponho que nem tenhas pensado em mim nestes tempos, porque penso eu em ti?
Já nem sei se o que me move é o desejo de te ver sofrer, já nem sei se o que quero é real ou não
Existes sequer? Por onde andas? Há tanto tempo não te encontro eu! E nem quero, nem te quero ver, nunca mais te quero ver! Porque te odeio, odeio-te tanto! Como ainda não sentiste esta dor que trago comigo a toda a hora? Como andas tu, pateticamente sorridente, sabendo que eu te odeio tanto e te quero tanto mal? Odeio-te porque te quero demais, quero-te mais do que poderás tu querer alguma coisa, porque és inutil.
Eu, que sei que ainda tenho muito para dar (a ti não), aguento firme nesta luta desleal. E só eu tento remar, só eu vejo o que há à nossa frente. Tu, seu egoista bruto de merda, só estendes os pés no teu sofá. Tu, só pensas no teu enormíssimo umbigo. E eu também. Eu só penso em ti, estupido, eu só penso em te ter do meu lado, para te fazer mal. Ah! Como te quero ver sofrer nas minhas mãos! Abraçar-te de tal maneira que não fugisses nunca de mim! Trancar-te, amarrar-te, torturar-te com aquilo que nunca te darei: amor, porque eu não te sei amar. Eu quero-te todos os dias, todas estas horas que demoram a passar, mas quero-te longe, porque me magoas demais.
Aqui não tenho nada, nada para te dar a ti. Mostra-me que estás aqui, nunca te deixarei ir, prometo-te.
Eu nunca te abandonaria como se fosses um cão sarnento, como tu me fizeste a mim.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Hoje não vais rir.
Hoje não vais falar comigo sobre ti.
Hoje não és ninguém, não existes, não respiras!
Odeio-te, odeio-te tanto!

E tu aqui à minha frente, nem notas tanto ódio!
Como andas tu distraido.