terça-feira, 23 de setembro de 2008
Conversas de taberna
Eu: Para poder ver e depois apanhar as moedas que vocês deixam cair.
Ela: Obrigada, és muito querida...
Eu: Depois fico com elas.
Ela: Ah...
(Vai embora)
Apanho logo de seguida uma moeda de 50Centimos que ela tinha deixado cair.
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Que significado terá isto?
Nenhum, para além de enriqueçer (UI, tanto que até estranho) às custas dos outros (e ter um Curso Profissional [De Ladrão], que também está super na moda, também dá jeito).
Divirtam-se, às minhas ou às vossas custas, que não interessa nada
(Perdoem-me, pois não irei acabar o Texto "Les Femmes")
Adriana Matos
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Les femmes
*acabarei depois*
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Filosofia perdida
Devaneio hoje, com inexperiente filosofia, por não saber o que faço aqui. Sentem-me, que o sinto eu também, e deixa-me isso logo vazia. Conhecerem-me é o pior de tudo. Descobrirem-me as fraquezas pode matar-me de vergonha. E é tão simples descobri-las, basta ver-me morrer. Dizia-me um dia Ateu, Ah!, bela estupida eu era! Li então, algo que Vergílio Ferreira dizia (de certeza para mim) que "todos os ateus se convertem à hora da morte". Pois ora bem, converti-me? Quem me dera que estivesse cá ele para me explicar.
Voltando às perguntas sobre e Existência, para não me desviar muito, é uma merde que ninguém ma explique, por não havê-la nunca. Precisava que me mostrassem que vivo.
Estou preocupada, não sei ser. Quem mo explica? Por favor, abram mentes e mostrem-me que não existo!
Adriana Matos
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Vicioso vício
Os dias são passados a ingeri-lo. Depois, segue-se-lhe uma data de carícias propícias a outras marés. O corpo pede, a boca leva-o até lá. Uma vez ou outra, lá tenta o organismo mandar fora este vício, embora em vão. Toda a gente o sabe de cor. Toda aquela alegria de bebe-lo traz-me a paz que não tenho. Não interessa. Apenas consumo, e consumindo sou capaz de consumi-lo de novo. É um círculo vicioso, como tudo, aliás.
Ali, a olhar para mim, cheia de carência, está ela. Com um fundo redondo e um liquido transparente. Ali, a olhar para mim, está o vazio do meu quarto, que nunca me chama à razão, pois não a há. O céu sobe agora, para onde não estava antes. Sobe para o sítio dele. Ah, que devaneio este! Estava a falar do ser-se viciado, já me esquecia.
Cair em mim? É deixar de ser quem sou. É morrer depois de ter morrido. Não posso cair. Muito menos em mim. Por isso faço por esquecer-me disto. E daquilo.
É tudo igual. Até o diferente. (Estarei eu já a espalhar o tema? E vós a não compreenderem minha escrita?)
Meto na boca o vício, e levo-o até mim através do esófago. Não sei o que sou. Tenho vícios em todos os poros do corpo. E nem sequer me quero desfazer deles. Embora queira. Parece-vos estranho? A mim também.
Adriana Matos