terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Que saudades tenho eu de ser pequenina, de não ter noção da vida, do mundo, dos sentimentos exagerados, da mentira, da DOR.
Que saudades que tenho eu de me deitar na relva, rebolar até ao vazio tão preenchido nessa altura, sorrir abertamente e não ter medo desse sorriso.
Que saudades, tenho tantas tantas, de não ter medo de dar um passo em falso, cair e aleijar-me, não ter medo de chorar um pouco a dor dos meus amigos. Ah! Que saudades que tenho de sentir que os tenho, amigos! Ah! Que cruz esta tenho eu de carregar.

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