Acordo de manhã, de manhãzinha
Lavo a cara, desgraçada
Sorriu enfadonhamente, engraçada
Trago sempre comigo, esta pena minha!
Folgo em olhar o mundo, em ver os animais
Como e durmo e danço
Calo e choro de manso
Como todos os outros, são-me iguais
E reservadamente, com ninguém
Choro lágrimas de alguém
Que minhas não serão nunca mais
E calorosamente, comigo
Vejo e olho e sou amigo
Destes meus amigos, infinitos e mortais!
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