quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Traduz-me.

À tanto tempo navegas tu pelos pântanos de amargura!
À tanto, tanto, que te esqueceste qe podias fugir
Há mais mundo fora de ti, há mais mundo sem havê-lo.
Onde estás? Tens andado longe demais, não te posso tocar.
Quero-te! Quero-te com as forças que nunca tive nem terei ! Quero-te como tudo, quero-te como não te querer, como se te odiasse! Ah, é isso. Odeio-te porque te quero. Oh, oh! Traz-me de beber, que hoje quero sentir-me viva dentro de ti!

Quem és? Onde estás? Quem me dera saber para que escrevo. Para quem escrevo? Por que te escondes no lado de lá da floresta que nunca atravessarei apenas para te ver?

Não te quero! Não te quero nunca, nunca, nunca mais como hoje! Não te quero conhecer! Jamais, jamais amor!

É demasiado duro ter-te no coração, mata-me amor, mata-me de dor.



Adriana Matos.

2 comentários:

Pseudo-Alexandra disse...

Interessante...muito interessante.
Acho que, talvez, seja melhor nunca virmos a saber quem queremos realmente.
E há sempre aquele problema de nem sempre aquilo que queremos é o melhor para nós.
Entretanto, vamos andando ás apalpadelas, naquilo que não é nosso e que julgamos querer.
(Repara que começo a divagar...)

Beijos LOUCOS naquele sitio ;)

Purple disse...

Queres ou não querer ?
Amar ou não amar?
Odiar ou não odiar?

Haverá sempre o dia em que penses que odeias tudo o que amas, apenas porque cansa amar, apenas porque nem sempre é fácil.


Tenho saudades de Ti Adriana, <3