quarta-feira, 5 de março de 2008

Palavras ao Rebentar das ondas

Hoje caminhei até ti mas arrependi-me. Tentei chegar mais perto para sentir o teu cheiro, mas não fui perto o suficiente para tal. Sabia que quando deixasse de ter o teu aroma, morreria por ter voltado a mim. Pena. Pena de não conseguir arrancar-te o coração plastificado. Pena de não conseguir tirar-te sequer um sorriso. Sim, tenho pena. E apesar de tudo, pena de ti, por ser eu a gostar.
E saudade, tanta saudade é de não poder roubar-te. Quão grande a vontade de te ter em mim. Grande sensação esta, de não ter nada mais que um vazio lunar.
Obrigada, querida Raquel, por me fazeres tanto chorar, como gostar.
Obrigada, estupida Raquel, pois isso ainda me faz mais achar-te uma piada doida que tu não tens.
Mas deixo para depois. Deixo para depois o que deveria ser falado agora.
Adriana Matos

1 comentário:

Anónimo disse...

Essa sensação, pelo menos do que eu percebi é bastante idiota. Gostares de uma pessoa mesmo sabendo que não há nada para gostar. Não sei qual é a desorientação sexual da rapariga em causa, mas se não for a desejada, então é mesmo MUITO mau.
Passar-te-á, pelo menos é o que toda a gente diz a pessoas que estão como tu, acabarás por perceber que ela não pode ser.
Isto é o que eles dizem, e nem sempre estão certos.

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