sábado, 12 de abril de 2008

Desculpas, informalmente

Hoje já escrevi imensas coisas que queria dizer aqui.
Talvez por a minha cabeça estar uma confusão não me conseguir decidir sobre nada.
Mas sei, porque sim, que o lado mau das coisas já não me parece tão mau. Talvez por ter esquecido de novo que posso ser sóbria quando quero.
Aqui, hoje e agora, peço desculpa por ser assim.
Assim nasci, assim vivo, e assim morrerei.
Para o pessoal que sempre me viu como amiga apesar das controvérsias, um abraço do tamanho de uma garrafa de Whisky.
E mais uma vez, desculpa.


Sinto necessidade de relembrar esta música.

Linda Martini – O amor é não Haver Policia

"Sentimos no ar a melodia etérea. É a nossa música.
Cantamos e dançamos como se fosse a última vez, o último olhar, o último toque, o último beijo.
Estás linda.
O teu vestido, da cor do vinho que enche os copos, aquece o chão que pisas e relembra a razão. Todas as razões.
Diz-lhe para parar aqui. Eu queria tanto parar aqui.
Os olhos param em ti e em mim, enquanto preenchemos o espaço vazio, impossível de preencher por alguém que não nós. Não pedimos o fim, mas não nos importamos se acabar assim.
Diz-lhe para parar aqui. Eu queria tanto parar aqui. O mundo é grande e em todo o lado se vive. Diz-lhe para parar aqui, vivemos em caixas de fósforos. Não sopres. Se as mãos pudessem dizer por mim.
Eu queria tanto parar aqui.
Pára."


Tenho tudo dito por agora, nada de poesia bonita e falsa, nada de bonito. O mundo é uma caixa e eu estou com claustrofobia, é só isso.

Adriana Matos

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